Dinheiro não é só número. É história, escolha, reflexo de tudo o que a gente viveu, aprendeu ou não aprendeu. Talvez por isso, tantas vezes ele machuca mais do que deveria.
A gente cresceu ouvindo que falar de dinheiro era feio. Que não se perguntava o valor das coisas. Que gastar demais era errado e economizar era sinal de virtude.
Mas ninguém se sentou com a gente pra explicar como tudo isso funcionava na prática. Só cobraram. Julgaram. E a gente ficou sozinha, tentando parecer adulta com uma carteira cheia de culpa.
A gente aprendeu a esconder
Esconder a fatura. Evitar o extrato. Fingir que tá tudo certo, mesmo quando o salário já acabou no dia 15.
A verdade é que a gente aprendeu a se defender do dinheiro, não a lidar com ele. É por isso que tanta gente sente vergonha só de abrir o aplicativo do banco. Ou culpa por gastar consigo mesma.
E que esconder dói. E seguir em frente sem clareza cansa.
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O que ninguém diz: dinheiro dói onde a gente ainda não curou
A gente gasta onde dói. Compra pra aliviar o cansaço. Se endivida pra agradar os outros. Ou guarda tudo e não vive nada, com medo do que pode faltar.
Esses comportamentos não são apenas “falta de controle”. Eles são respostas. Cicatrizes. São a forma que a gente encontrou pra tentar sobreviver sem ter aprendido a escolher.
Dinheiro é escolha e exige coragem
A gente quer mais do que pagar contas. Quer poder respirar no fim do mês. Gastar com o que importa, sem culpa. Dizer “não posso agora” sem sentir vergonha. E dizer “quero isso pra mim” sem medo de parecer egoísta.
Porém pra isso, a gente precisa aprender. Com clareza. Com verdade. E com espaço pra errar sem ser julgada.
Crescer dói. E tudo bem
Falar de dinheiro incomoda. Olhar pra dívida dá medo. Reconhecer os padrões machuca.
Mas continuar ignorando… cansa. O que a gente quer aqui no Conversa Financeira não é te ensinar a cortar o cafezinho. É te ajudar a fazer as pazes com o dinheiro. Com sua história. E, principalmente, com você.
Se você também tá cansada de fugir do dinheiro, fica com a gente.
A gente não tem todas as respostas.
Mas tem vontade de aprender, junto com você.
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