Controlar seus gastos sem planilha é possível, sim. E pode ser até mais eficiente se você já tentou várias vezes e nunca conseguiu manter uma rotina de anotar tudo. A verdade é que não é a ferramenta que muda sua relação com o dinheiro, é a forma como você olha pra ele no seu dia a dia.
Se você sente que as planilhas te confundem, te cansam ou só te lembram do que você não consegue fazer, talvez esteja na hora de tentar um caminho mais leve. Mais realista. Mais possível pra sua vida.
Por que a planilha não funciona pra mim?
Eu mesma já tentei de tudo: app, caderno, tabelinha, planner bonito, mil categorias. Mas sempre largava no meio. E me sentia pior ainda por não ter conseguido manter.
Se isso também acontece com você, talvez seja porque as planilhas não se encaixam na sua rotina ou no seu momento. Às vezes, falta tempo. Às vezes, falta energia. E às vezes, o problema é que a gente tá tentando controlar tudo, quando só precisava olhar para aquilo que mais pesa.
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O que posso fazer no lugar?
A ideia aqui é sair do “anotar tudo” e entrar no perceber mais. Você não precisa de uma planilha completa. Precisa de clareza sobre os seus principais gastos. Só isso já muda tudo.
Você pode:
- Listar os 3 maiores gastos do mês (sem julgamentos).
- Observar os gastos repetidos e automáticos: delivery, cartão, débito automático.
- Criar alertas no celular perto dos dias que costuma gastar mais.
- Ter uma regrinha simples: só comprar algo acima de R$50 se você ainda quiser depois de 24h.
É sobre criar consciência. E aos poucos, trocar o descontrole por pequenas decisões mais conscientes.
Como começo a me organizar de um jeito leve?
Começa olhando pra sua vida, não pro Excel. Olha pra como você gasta quando tá triste, quando tá cansada, quando quer se sentir no controle. E vai ajustando com gentileza.
Você pode usar um caderno simples pra anotar só o que te surpreendeu naquele mês. Ou fazer check-ins semanais com você mesma: “O que foi difícil essa semana? Onde o dinheiro escapou sem eu ver?”
Porque quando a gente começa a entender os nossos padrões, a necessidade de controle excessivo diminui. E o que entra é algo mais potente: o cuidado.
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