Sair das dívidas sem desespero parece impossível quando a cabeça não para de girar. Eu sei o que é deitar pensando em dinheiro e acordar com medo do próximo boleto. Mas aprendi que sair do sufoco não precisa ser no grito, pode ser no passo.
Não é sobre “se livrar” das dívidas de um dia pro outro. É sobre entender o que está acontecendo, fazer acordos reais e construir uma saída que caiba no teu agora.
Por onde começo a sair das dívidas?
Eu começo anotando tudo. De verdade. Não só o valor que devo, mas pra quem, em qual condição, com ou sem juros. Isso me devolve uma parte do controle. E sem isso, nada anda.
Como organizar o que devo sem me perder?
Depois de listar tudo, eu organizo em três grupos:
- Dívidas urgentes (como aluguel atrasado ou contas que cortam serviço)
- Dívidas com juros altos (como cartão ou cheque especial)
- Dívidas negociáveis (como lojas, crediários, empréstimos)
Isso me ajuda a enxergar onde focar primeiro.
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Negociar vale a pena? Mesmo com medo?
Vale. E sei que assusta. Mas negociar me deu alívio. Muitas vezes, a empresa prefere receber menos do que não receber nada. Eu sempre pergunto por descontos à vista, parcelamento sem juros ou pausa no início do pagamento.
E se eu não conseguir pagar tudo agora?
Tudo bem. O importante é parar de piorar a situação. Isso significa evitar novas dívidas, sair do rotativo do cartão e tentar manter as contas do mês atual em dia pra não acumular mais.
Eu foco no que posso fazer hoje, com o que tenho.
Como manter a calma quando tudo parece demais?
Quando o medo bate forte, eu paro. Respiro. E lembro que as dívidas não definem quem eu sou. São uma parte da minha história. E eu posso aprender com isso, mesmo cansada.
Falar com alguém de confiança também ajuda. Sozinha, tudo pesa mais.
Saí das dívidas. E agora?
Se eu consigo pagar tudo ou quitar aos poucos, o próximo passo é me organizar pra não voltar. Isso inclui:
- Montar um mini fundo de emergência, mesmo que com pouco
- Evitar parcelar sem controle
- Planejar os gastos fixos do mês antes de gastar
Porque sair da dívida é um alívio, mas não voltar é liberdade.
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