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Seja um especialista em investimentos com menos de R$ 100

A pandemia mudou tudo — e, com ela, o mercado de trabalho virou de cabeça pra baixo. Algumas profissões praticamente sumiram. Outras, que mal existiam há 10 anos, hoje estão em alta. E uma delas é a de especialista em investimentos, uma das áreas que mais crescem no Brasil.

Se você quer trabalhar no mercado financeiro sem precisar fazer uma faculdade longa e cara, essa pode ser uma das portas de entrada mais rápidas. Com menos de R$ 100, é possível dar o primeiro passo para mudar de vida.

Por que a área de investimentos está crescendo tanto?

Em 2009, havia menos de 1.000 assessores de investimento atuando no Brasil. Em 2024, esse número já ultrapassou os 20 mil. Pode parecer muito — mas, para comparação, os EUA têm mais de 1 milhão de profissionais nessa área.

A explicação é simples: cada vez mais brasileiros estão investindo. E quanto mais gente investe, mais cresce a demanda por quem sabe orientar essas decisões.

O que faz um assessor de investimentos?

Um assessor ajuda pessoas físicas e jurídicas a investir melhor. Ele pode atuar em bancos, corretoras, cooperativas ou empresas especializadas.

Você provavelmente já recebeu um e-mail ou ligação de alguém oferecendo ajuda para investir sua grana. Esse é o papel de um assessor. Mas há diferentes níveis, e quanto mais qualificação você tiver, mais responsabilidade (e salário) você pode ter.

Precisa de faculdade?

Não. Para entrar na área, você não precisa de diploma universitário — embora cursos de Matemática, Contabilidade ou Economia possam ajudar. O que realmente importa são as certificações da Anbima, a associação que regula o setor financeiro no Brasil.

Essas certificações funcionam como um “selo” que diz ao mercado que você está apto para trabalhar com investimentos.

Quais são as certificações e quanto custam?

CPA-10 — o primeiro passo

  • Recomendado para iniciantes
  • Permite atuar com clientes de varejo (perfil mais comum)
  • Prova com 50 questões (35 acertos para passar)
  • Custo da prova: R$ 250
  • Salário inicial médio: R$ 2.500 a R$ 3.000

CPA-20 — nível intermediário

  • Acesso a clientes de alta renda e empresas
  • Prova com 60 questões (42 acertos para passar)
  • Custo da prova: R$ 360
  • Salário inicial médio: R$ 3.500 a R$ 5.000

CEA — nível especialista

  • Pode montar carteiras e dar recomendações personalizadas
  • Também pode orientar outros profissionais
  • Prova com 70 questões (mínimo de 49 acertos)
  • Custo da prova: R$ 520
  • Salário médio: R$ 7.000+ (sem contar comissões)

Importante: Mesmo tirando a certificação mais avançada, dificilmente você entra direto nas posições mais altas sem experiência anterior. O mais comum é começar pela CPA-10 e ir ganhando espaço.

Onde estudar e quanto investir?

Hoje existem plataformas que oferecem cursos completos para você se preparar para essas certificações por preços muito acessíveis.

Por exemplo:

  • Curso CPA-10: R$ 39/mês
  • Curso CPA-20: R$ 49/mês
  • Curso CEA (com CPA-10 e CPA-20 incluídos): R$ 89/mês

Se você estudar com foco, é possível terminar um curso em duas a três semanas e já prestar a prova. Em vez de gastar anos e dezenas de milhares de reais em uma faculdade, você investe menos de R$ 100 no curso + valor da prova — e já pode começar a trabalhar.

Vale a pena?

Essa é uma das raras áreas em que dá para entrar rápido, crescer bem e ganhar acima da média. Se você tem perfil analítico, gosta de números ou quer uma virada de carreira, pode ser um caminho muito interessante.

Além do salário fixo, assessores de investimento muitas vezes ganham comissão sobre o desempenho das carteiras que ajudam a montar — o que pode gerar rendas de R$ 10.000 a R$ 30.000 por mês em cargos mais altos.

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